Vistas bem as coisas, até ganhei o dia.
Em Janeiro, quando fui com o
D’Arcy, com o
S.L.B. e com o
TMA ver o
Benfica ao Restelo, falei-lhes sobre os dois paradigmas que me davam ânimo para continuar a acompanhar todos os jogos do nosso Clube em casa (e alguns fora):
1) Partir do pressuposto de que, com este treinador, qualquer ponto conseguido é um ponto ganho;
2) Depois de tanto tempo a suspirar pelo regresso do Rui Costa, aproveitar o maior número de oportunidades para o ver jogar ao vivo.
Nessa altura, em Janeiro, o campeonato parecia-me irremediavelmente perdido. Depois, em virtude de uma sequência de vitórias nossas e de maus resultados alheios, voltámos a depender de nós. À maneira de Fernando Santos, perdemos.
Ontem, voltámos a empatar mais um jogo para o campeonato (
link). A bola na barra lá surgiu, o

anti-jogo adversário idem, a arbitragem saloia também. No final, apesar dos pesares, grande parte do público aplaudiu e gritou “Benfica”. O Petit e mais um (Quim) ou outro futebolista lá agradeceram tamanha (e inesperada) generosidade. Afinal, os espectadores viram que não lhes faltou vontade: a alguns faltou talento, a outros faltou força, a outros faltou sorte e à equipa faltou um treinador.
Cheguei a casa
lixado, estava a ficar com uma expressão facial idêntica à do supracitado treinador: aquela cara de quem vai de uma Missa solene para o funeral de um Subsecretário de Estado. Não adianta, nem vale a pena! Há, neste momento, a necessidade de recordar os tais dois paradigmas.
Desta forma, resta concluir que ontem ganhei o dia: conquistámos mais um improvável pontito e tive a possibilidade de ver jogar o Rui Costa durante noventa minutos. Noventa minutos inteirinhos mais os descontos e tudo.