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A arbitragem. Há sempre dois momentos por época em que, em caso de dúvida, os árbitros não penalizam o Glorioso: nas primeiras duas jornadas, e depois de terem, cirurgicamente, contribuído para o “funeral”. Agora que cumpriram a missão encomendada pelos arguidos do costume, já podem não marcar penálti quando o braço do Petit bate na bola no mesmo movimento em que o tenta desviar da mesma; já podem marcar penálti quando o defesa do Marítimo, no último minuto e com o Benfica a vencer por 2-0, corta a bola e derruba o Manú (por esta ordem).
Agora, seguir-se-á a gritaria hipócrita do costume.
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A atitude de Hermínio Loureiro relativamente à violência das claques é cobarde e tardia. Se tivesse sido tomada imediatamente a seguir à nojenta demonstração de incivilidade da claque do “Macaco” no nosso Estádio, então seria corajosa e atempada. Mas não, surgiu quinze dias depois. Foi o tempo de alijar responsabilidades para todo o lado menos para os verdadeiros responsáveis.
Mas atenção que Hermínio Loureiro não está solitário. O Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto vai mais longe: Os membros do CNCVD «criticaram o Benfica e a Polícia de Segurança Pública pela “dificuldade na coordenação” no “clássico” com o FC Porto e condenaram os incidentes protagonizados pelas claques.» Criticam quem não cometeu algum crime e condenam as claques!? Ao não imputarem, objectivamente, a responsabilidade do crime aos criminosos, estes senhores apenas legitimaram o crime. Bem podem limpar as mãos à parede.
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