- «pelo contentamento que os benfiquistas demonstram, até parece que fomos campeões.»;
- «não venderá nenhum dos jogadores do núcleo duro da equipa»;
- não satisfeito, vendeu a desilusão de que é um dado adquirido a continuidade de F. Santos como treinador da próxima época. (link)
Perante o ridículo da primeira, a vontade de acreditar na segunda e o desespero ao ouvir a terceira, não pude deixar de admirar a capacidade que aquele homem tem de ignorar uma realidade criando outras realidades e, mais do que tudo isso, levar tantos a acreditar na realidade por ele criada.
Por um lado, acredito na máxima de que quanto mais altas as expectativas, melhores os resultados. Paradigma que, quando bem estruturado e alicerçado, leva à capacidade de transcender – veja-se o trabalho de Mourinho, veja-se o resultado obtido na angariação de sócios por parte de LFV.
Por outro lado, esta mesma máxima pode conduzir, em caso de não concretização, a outra máxima que nos diz que quanto mais alto é o sonho, maior é a queda.
Assim, Luís Filipe Vieira parece querer, mais uma vez, encantar e vender a ilusão aos adeptos.
Tenho, perante isto, duas certezas:
- a quantidade de benfiquistas que ainda compram essas ilusões é cada vez menor.
- dificilmente, Luís Filipe Vieira passará incólume a outra época de expectativas goradas.
Por outro lado, Luís Filipe Vieira parece ter encontrado um partenaire no seu espectáculo de prestidigitação: Fernando Santos garantiu, à
Estamos conversados... e não estamos iludidos.