Enquanto treinador e adepto do nosso Clube teve a oportunidade de mostrar serviço e vitórias. Aceitou as condições de trabalho, deu uma facada na relação institucional e pessoal com Toni, aceitou substituir o seu superior hierárquico e amigo. Ao aceitar trabalhar com as condições que tinha prometeu… vitórias, mas não as teve. Foi dispensado enquanto treinador.
Antes de ser dispensado, entoou loas aos adeptos do Benfica: que eram muitos, que eram bons, que eram o suporte da equipa. Falou de nós e falou dele também enquanto adepto.
Seguiu caminho. Passadas umas épocas, o adjunto que deixara de o ser foi parar ao clube dos andrades. Ao fazer o balanço da época do seu actual clube não deixou (não podia por uma questão de grandeza) de falar no Benfica. Ao referir-se ao nosso Clube, disse que nós, adeptos, «de tanto amar, acabam por asfixiar e matar o próprio clube». Descontando os óbvios problemas freudianos que afloram nesta tese de Eros e Tanatos à moda das alheiras de Mirandela, deixo aqui duas ou três considerações:
- O adjunto Jesualdo tem alguma razão, pois lembro-me de três adeptos que também foram treinadores e que, à força de tanto
mamaramar o clube, acabaram por tentar asfixiá-lo: Manuel José, Fernando Santos e o próprio Jesualdo. - Por falar em asfixia, lembrar-se-á o adjunto Jesualdo do que os guardas pretorianos do dono do seu actual clube tentaram fazer ao seu antecessor?
- Lembrar-me-ei destas palavras quando o vir pedinchar um lugar de adjunto no clube de que se diz adepto, quando for alvo de manifestações de carinho e amor por parte dos cães de fila do seu actual dono, salvo seja, dono do seu actual clube.